O artista que conhece bem seus materiais e suas propriedades consegue trabalhar, com o improviso, sem ficar escravo de nenhum material ou dependente de estoque. Deve ter a experiência, por si próprio, para julgar se o material improvisado poderá ser adequado ao seu trabalho ou deve ser restringindo. Os experimentos devem ser em formas de estudos onde toda observaçao possa ser anotada em diversas situações e seus resultados obtidos.
Vamos usar esse espaço para explorar alguns materiais, com informações que poderão auxiliar quem deseja estudar arte.
Carvão
O carvão é a ferramente de desenho mais antigo e simples que existe. Consiste em madeira carbonizada, o que possibilita riscar e traçar num tom preto muito carregado e muito pouco estável. E essa falta de estabilidade é que faz dele um bom meio para aprender a desenhar porque se pode corrigir com muita facilidade.
Produz um resultado denso e forte por conta da porosidade do carvão, ideal para treinar sombreamentos extensos - aliado a papéis mais 'rugosos' produz efeitos incríveis.
Grafite
1- A grafite pura:
A grafite pura tem uma grossura suficiente para não precisar de madeira protetora. As barras de grafite propiciam uma grande versatilidade de traço por não serem cobertas pela capa da madeira. Outras vantagens do grafite puro é que nunca ficam sem ponta e sua amplitude permite cobrir rapidamente uma ampla superfície do papel.
2- Lápis grafite integral:
Lápis de grafite integral recoberto com verniz protetor disponível nas graduações HB, 2B, 4B, 6B, 8B e 9B. Ideal para estudos e desenhos onde grandes quantidades de grafite sejam necessárias. As barras podem ser quebradas e usadas de diversas formas sobre o papel, inclusive técnicas de raspagem e esfumação.
3- Lápis grafite comum
A grafite é um tipo de carbono em placas ou flocos de toque escorragadio ou gorduroso. As partículas da grafite quando pressionadas no traço do desenho cria um leve lustro ou brilho e ficam retidas na malha de fibras do papel.
Os lápis classificam-se pelo grau de dureza. Para o desenho artístico são aconselháveis os macios, q vão desde o HB até à gamas dos B.
A dureza do lápis é a capacidade de escurecer. Os lápis macios, com a letra B, permitem traços escuros e conforme o número que acompanhar, quanto mais alto o número, mais escuro será.
Os lápis com a letra H são os mais duros e quanto mais alto for o número que acompanha mais duro e mais fino será o traço.
Bibliografia:
Manual do Artista; Ralph Mayer
Desenho para principiantes; Francisco Asensio Cerver
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